Um novo roteiro do circuito de turismo indígena do rio Negro, que atrai visitantes nacionais e estrangeiros, foi apresentado, nesta segunda-feira, dia 25, à Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) pelo presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), Marivelton Barroso.
Projetos desenvolvidos e executados pelas comunidades indígenas da calha do alto rio Negro foram mostrados como produto à espera de exploração turística (na foto destacada, trecho da correnteza do rio Negro próxima a São Gabriel da Cachoeira e a montanha ao fundo em forma da Bela Adormecida).
A diretora de desenvolvimento de turismo da Amazonastur, Denise Bezerra, disse que o circuito indígena é um novo produto a ser explorado na captação de novos visitantes, amantes do etnoturismo, pesca esportiva e turismo de aventura.
“Eles têm, de forma organizada, todo um projeto, que já está em execução. Um excelente produto para ser explorado e vendido, além de apresentar o conhecimento que eles têm, de uma maneira didática, porque o produto é uma imersão na comunidade”.
Denise reconheceu a região como um produto do Amazonas que pode ser explorado. “Eles oferecem os passeios e as hospedagens na própria comunidade, no próprio ambiente dos indígenas. Sem dúvida é um novo produto que nós pretendemos trabalhar naquela região”.
Barroso disse que a Foirn quer parceria da Amazonastur para dar visibilidade ao turismo da região, tornando-se um novo produto promocional do Amazonas.
“Acaba sendo uma pauta nova, hoje, a se incorporar também e que deve ser abraçada como uma política de estado. Poder ter uma parceria conjunta nisso só vem a nos fortalecer, e vice-versa. Também representa um marketing maior ao próprio estado”, disse o indígena.
Ele disse que o circuito gera as comunidades ao mesmo tempo em que ajuda a proteger o meio ambiente.
“As organizações indígenas de base têm praticamente contribuído com a gestão ambiental e territorial”.
Roteiro ecoturístico
Segundo o presidente da Foirn , o visitante que optar por conhecer a região do alto rio Negro poderá realizar trilhas, pescaria esportiva e outras atividades ecoturísticas.
“Temos o turismo de base comunitária no rio Marié, próxima ao município de São Gabriel de Cachoeira; as Serras Guerreiras de Tapuruquara, próximas ao município de Santa Isabel do Rio Negro, onde você pode desfrutar de caminhar nas trilhas, subir as serras e também, muito próximo dali, no Jurubaixi e Inuixi, o turismo de base comunitária nos moldes do rio Marié, com pesque-e-solte. Então, cada uma tem sua especificidade”, afirmou Barroso.
Fotos: Divulgação/Secom
Publicado originalmente no: https://bncamazonas.com.br/municipios/belezas-rio-negro-indigena-amazonastur/
Deixe um comentário